Ritos iniciais e Liturgia da Palavra
1. Antes do inicio da celebração os que serão ordenados, o celebrante, bem como o cerimoniário, devem analisar cada parte da celebração, seguindo as rubricas de maneira diligente e minuciosa.
2. A celebração de Ordenação Episcopal, só se inicie com a Bula de Nomeação, enviada pelo pontífice. Ou, caso a Bula de Nomeação não seja publicada a tempo, com a autorização do Núncio Apostólico.
Se algum dos Bispos está sendo ordenado em sua igreja catedral, logo depois da saudação aos ordenados, após o rito de ordenação, um dos presbíteros, se possível o Chanceler da Cúria, junto do ambão, lê a ata da posse enquanto todos ouvem, sentados e, no final, exclamam: Graças a Deus.
2. A celebração de Ordenação Episcopal, só se inicie com a Bula de Nomeação, enviada pelo pontífice. Ou, caso a Bula de Nomeação não seja publicada a tempo, com a autorização do Núncio Apostólico.
Se algum dos Bispos está sendo ordenado em sua igreja catedral, logo depois da saudação aos ordenados, após o rito de ordenação, um dos presbíteros, se possível o Chanceler da Cúria, junto do ambão, lê a ata da posse enquanto todos ouvem, sentados e, no final, exclamam: Graças a Deus.
3. Realize-se a Ordenação dos Bispos com o maior concurso possível de fiéis, num domingo ou dia festivo, particularmente numa festa dos Apóstolos, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluem-se, contudo, o Tríduo Pascal, a Quarta-Feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.
4. Nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos, utiliza-se as orações, as leituras e a cor litúrgica do dia.
5. Além do bispo ordenante, é obrigatória a concelebração de outros dois bispos. Caso um destes bispos retire-se da celebração (e apenas restar um bispo co-sagrante); se não houver se iniciado o propósito do eleito, prossegue-se a celebração sem a ordenação; se já houver se iniciado o propósito do eleito, prossegue-se o rito de ordenação.
6. Podem ser abençoadas, antes da missa, as insignias.
7. Ainda antes do inicio da celebração, o bispo ordenante informe aos leitores qual será as leituras, o salmo e o evangelho a ser lido.
PROCISSÃO DE ENTRADA
8. Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar. Vai à frente o Diácono, que leva o livro dos Evangelhos a ser usado na Missa e na Ordenação, acompanhados pelos outros Diáconos, se houver. Seguem-se os Presbíteros concelebrantes, os eleitos entre os seus presbíteros assistentes; em seguida os Bispos ordenantes e, finalmente, o Bispo ordenante principal com os Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.
Neste meio tempo, canta-se um canto apropriado.
9. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
RITOS INICIAIS
10. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
11. O Bispo, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
Ou:
11. Se algum dos Bispos está sendo ordenado em sua igreja catedral, logo depois da saudação ao povo, um dos diáconos ou presbíteros concelebrantes apresenta a Carta Apostólica ao Colégio dos Consultores, na presença do Chancer da Cúria, que porá isto na ata; depois, junto ao ambão, procede-se à sua leitura, enquanto todos ouvem, sentados e, no final, exclamam: Graças a Deus, ou outra aclamação adequada.
Nas dioceses recém-erigidas, também se faz a apresentação da Carta Apostólica, na catedral, ao clero e ao povo presente, ficando o presbítero mais idoso encarregado de lavrá-lo em ata.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Ou, especialmente aos domingos:
Pres: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
12. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
13. Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DO DIA
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, Pastor eterno, que governais o vosso rebanho com solicitude constante, quereis hoje associar ao Colégio episcopal estes vossos servos, os Presbíteros N. e N. Concedei que eles, com seu santo exemplo, se mostrem em toda a parte verdadeiras testemunha de Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
15. Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.
23. Terminada a proclamação, o diácono, com toda reverência, coloca o livro dos evangelhos novamente sobre o altar, onde permanece até o momento de ser colocado sobre a cabeça de um dos Ordinandos.
SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO
24. Em seguida, começa a Ordenação dos Bispos. Estando todos de pé, e sem mitra, segundo alguma das fórmulas abaixo, canta-se o Veni Creator Spiritus (Oh, vinde, Espírito Criador).
VENI CREATOR SPIRITUS,
MENTES TUORUM VISITA,
IMPLE SUPERNA GRATIA,
QUAE TU CREASTI, PECTORA.
QUI DICERIS PARACLITUS,
ALTISSIMI DONUM DEI,
FONS VIVUS, IGNIS, CARITAS,
ET SPIRITALIS UNCTIO.
TU SEPTIFORMIS MUNERE,
DIGITUS PATERNAE DEXTERAE,
TU RITE PROMISSUM PATRIS,
SERMONE DITANS GUTTURA.
ACCENDE LUMEN SENSIBUS,
INFUNDE AMOREM CORDIBUS,
INFIRMA NOSTRI CORPORIS,
VIRTUTE FIRMANS PERPETI.
HOSTEM REPELLAS LONGIUS,
PACEMQUE DONES PROTINUS;
DUCTORE SIC TE PRAEVIO,
VITEMUS OMNE NOXIUM.
PER TE SCIAMUS DA PATREM
NOSCAMUS ATQUE FILIUM;
TEQUE UTRIUSQUE SPIRITUM
CREDAMUS OMNI TEMPORE.
DEO PATRI SIT GLORIA,
ET FILIO, QUI A MORTUIS
SURREXIT, AC PARACLITO
IN SAECULORUM SAECULA.
AMEN.
ou:
Ó VINDE, ESPÍRITO CRIADOR,
AS NOSSAS ALMAS VISITAI
E ENCHEI OS NOSSOS CORAÇÕES
COM VOSSOS DONS CELESTIAIS.
VÓS SOIS CHAMADO O INTERCESSOR
DO DEUS EXCELSO O DOM SEM PAR,
A FONTE VIVA, O FOGO, O AMOR,
A UNÇÃO DIVINA E SALUTAR.
SOIS DOADOR DOS SETE DONS
E SOIS PODER NA MÃO DO PAI,
POR ELE PROMETIDO A NÓS,
POR NÓS SEUS FEITOS PROCLAMAI.
A NOSSA MENTE ILUMINAI,
OS CORAÇÕES ENCHEI DE AMOR,
NOSSA FRAQUEZA ENCORAJAI,
QUAL FORÇA ETERNA E PROTETOR.
NOSSO INIMIGO REPELI,
E CONCEDEI-NOS VOSSA PAZ;
SE PELA GRAÇA NOS GUIAIS,
O MAL DEIXAMOS PARA TRÁS.
AO PAI E AO FILHO SALVADOR
POR VÓS POSSAMOS CONHECER.
QUE PROCEDEIS DO SEU AMOR
FAZEI-NOS SEMPRE FIRMES CRER.
25. Em seguida, o Bispo Ordenante principal e os outros Bispos ordenantes, se for preciso, aproximam-se das cadeiras preparadas para a Ordenação. Todos se assentam.
APRESENTAÇÃO DOS ELEITOS
26. Os eleitos são conduzidos pelos Presbíteros assistentes (se houverem) até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual fazem uma reverência.
27. Um dos presbíteros assistentes, ou outro presbítero, fala ao Bispo ordenante principal com estas palavras:
Sac: Reverendíssimo Pai, a Igreja de N. pede que ordeneis para o Ministério episcopal o Presbítero N.
Se se trata, porém, de um Bispo eleito não residencial:
Sac: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério episcopal o Presbítero N.
Assim se faz para cada um dos eleitos. No final, o Ordenante principal interroga, dizendo:
Pres: Tens o mandato apostólico?
Sac: Aqui o temos.
Pres: Proceda-se à sua leitura.
Estando todos sentados, lê-se cada Bula de nomeação. Terminada a leitura, todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
HOMILIA
28. O Bispo ordenante principal, estando todos sentados, faz a homilia na qual fala ao clero, ao povo e aos eleitos sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra. Pode usar as Palavras seguintes ou outras semelhantes:
Queridos irmãos e irmãs,
consideremos atentamente o ministério que vai ser confiado na Igreja a estes nossos irmãos. Jesus Cristo, nosso Senhor, enviado pelo Pai para salvar o gênero humano, enviou por sua vez os doze Apóstolos ao mundo, a fim de que, cheio do Espírito Santo, anunciassem o Evangelho, santificassem e conduzissem todos os povos, reunindo-os num só rebanho.
Para que este ministério permanecesse até o fim dos tempos, os Apóstolos escolheram colaboradores, aos quais, pela imposição das mãos, que confere a plenitude do sacramento da Ordem, comunicaram o dom do Espírito Santo, recebido de Cristo.
Assim, ao longo das gerações, este dom inicial foi sempre transmitido, pela sucessão ininterrupta dos Bispos, e a obra do Salvador se prolonga e cresce até os nossos dias.
No Bispo com os seus presbíteros está presente entre vós o próprio Jesus Cristo, Senhor e Pontífice eterno.
Pelo ministério do Bispo, é Cristo que continua a proclamar o Evangelho e a distribuir aos que creem os sacramentos da fé.
Pela solicitude paterna do Bispo, é Cristo que incorpora novos membros á Igreja.
Pela sabedoria e prudência do Bispo, é Cristo que vos conduz neste peregrinação terrena, até a felicidade eterna.
Acolhei, pois, com alegria e ação de graças, estes nossos irmãos, que nós, Bispos aqui presentes, associamos ao Colégio episcopal pela imposição das mãos.
Deveis honrá-lo como ministros de Cristo e dispensadores dos mistérios de Deus, pois a eles foi confiado testemunhar a verdade do Evangelho e o ministério do Espírito e da santidade.
Lembrai-vos das palavras de Cristo aos Apóstolos:
"Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou".
Quanto a vós, irmãos caríssimos, escolhidos pelo Senhor, lembrem-se que fostes tirados dentre os seres humanos, e colocados a serviço deles nas coisas de Deus.
O Episcopado é um serviço e não uma honra; o Bispo deve distinguir-se mais pelo serviço prestado que pelas honrarias recebidas.
Conforme o preceito do Senhor, aquele que é maior seja como menor, e aquele que preside, como o que serve.
Preguem a palavra de Deus, quer agrade, quer desagrade. Admoestando com paciência e desejo de ensinar.
Orando e oferecendo o sacrifício pelo povo que vós foi confiado, procurem haurir copiosamente da plenitude do Cristo as riquezas da graça.
Na Igreja que te é confiada, distribuam com prudência e guarda fielmente os mistério de Cristo. Escolhidos pelo Pai para dirigir sua família, lembrem-se sempre do Bom Pastor, que conhece as suas ovelhas e é por elas conhecido, e que não hesitou em dar a vida pelo rebanho.
Amem com amor de pai e de irmão todos aqueles que Deus te confiou, especialmente os Presbíteros e Diáconos, teus colaboradores no serviço de Cristo; e também os pobres e doentes, os peregrinos e imigrantes.
Exortem os fiéis a colaborarem contigo na missão apostólica e não recuses ouvi-los de boa vontade. Mostrem um zelo incansável pelos que ainda não pertencem ao rebanho de Cristo, como se fossem entregues a ti pelo próprio Cristo.
Não se esqueçam de que fazem parte do Colégio dos Bispos no seio da Igreja universal unida pelo vínculo da caridade.
Desta maneira, estendam sua solicitude pastoral a todas as comunidades cristãs, sempre dispostos a ajudar as mais necessitadas.
Velem, pois por todo o rebanho dos fiéis e cujo serviço vós coloca o Espírito Santo, para reger a Igreja de Deus; em nome do Pai, de quem são imagem entre os fiéis; em nome do Filho, cuja missão de mestre, sacerdote e pastor exerces; e em nome do Espírito Santo, que dá vida a Igreja de Cristo, e fortalece a nossa fraqueza.
PROPÓSITO DOS ELEITOS
Pres: Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que é escolhido para Bispo deve ser interrogado diante do povo, quanto a fé e sua futura missão. Assim, queridos irmãos:
Quereis desempenhar até a morte a missa que nos foi confiada pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, vós será transmitida com a graça do Espírito Santo?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis, por amor a Deus, mostrar-vos afáveis e misericordiosos para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
Eleitos: Quero.
Pres: Como bons pastores, quereis procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
Eleitos: Quero.
Pres: Quereis orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio?
Eleitos: Quero, com a graça de Deus.
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Pres: Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre estes servos, escolhidos para o serviço da Igreja.
31. Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. Neste caso, o Diácono diz:
Diác: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.
São Miguel e Santos Anjos de Deus.
Ass: Rogai por nós.
São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.
São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.
Santo André e São Tiago.
Ass: Rogai por nós.
São João Evangelista e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.
São Tiago e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.
São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.
São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.
São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.
Santo Estêvão e Santo Inháciho de Anhtihoquhia.
Ass: Rogai por nós.
São Lourenço e São João de Brito.
Ass: Rogai por nós.
Santa Perpétua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.
Santa Inês e São Gregório.
Ass: Rogai por nós.
Santo Agostinho e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.
São Martinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.
São Teotônio e Santo António de Lisboa.
Ass: Rogai por nós.
São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.
São João de Deus e São Francisco Xavier.
Ass: Rogai por nós.
São João Maria Vianney e Santa Isabel de Portugal.
Ass: Rogai por nós.
Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.
Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.
Sede-nos propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Pela vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar estes Eleitos.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.
Pres: Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre estes vossos servos a plenitude da graça sacerdotal, desça sobre eles a força da vossa bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Diác: Levantai-vos.
E todos se levantam.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO
33. Os Eleitos levantam-se; aproximam-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelham-se diante dele.
34. Em silêncio, o Bispo ordenante principal impõe as mãos sobre a cabeça de cada um dos Eleitos. Depois dele, os outros Bispos aproximando-se um após o outro, impõem também as mãos aos eleitos, em silêncio. Terminada a imposição das mãos, os Bispos permanecem ao lado do Ordenante principal até que termina a Prece de Ordenação, mas de tal modo que sejam vistos por todos os fiéis.
35. Em seguida, o Bispo ordenante principal recebe do diácono o evangeliário e o coloca aberto sobre a cabeça de cada um dos eleitos; dois diáconos, ou dois presbíteros, de pé, um à direita e outro à esquerda dos eleitos, seguram o evangeliário sobre a cabeça dele até o fim da Prece de Ordenação.
36. Tendo os eleitos ajoelhados à sua frente, o Bispo ordenante principal, com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres: Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação: Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; conheceis todas as coisas antes que aconteçam; pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; e escolhestes desde o principio um povo santo, descendente de Abraão, dando-lhes chefes e sacerdotes, e jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.
A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos ordenantes, de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Bispo ordenante principal possa claramente ser ouvida.
Enviai agora sobre estes Eleitos a força que de vós procede, o Espírito Soberano, que destes ao vosso amado Filho, Jesus Cristo, e ele transmitiu aos santos Apóstolos, que fundaram a Igreja por toda a parte, como vosso templo, para glória e perene louvor do vosso nome.
O Bispo ordenante principal, continua sozinho:
Pres: Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que estes vossos servos, escolhidos para Bispos, apascentem o vosso rebanho e exerçam, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio. Que eles vos sirvam dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo e oferecendo os dons da vossa Igreja. Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhes comunica, concedei-lhes o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento; que eles distribuam os ministérios segundo o vosso preceito, e desliguem todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos. Pela mansidão e pureza de coração, que eles sejam para vós oferenda agradável por vosso Filho, Jesus Cristo. Por ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra, na Igreja santa, agora e para sempre.
Ass: Amém.
37. Terminada a Prece de Ordenação, os Diáconos retiram o evangeliário que seguravam sobre a cabeça de cada um dos Ordenados, e o seguram nas mãos até que seja entregue ao Ordenado. Todo sentam-se e o Ordenante principal e os demais Bispos colocam a mitra.
UNÇÃO DA CABEÇA E ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS E DAS INSÍGNIAS
38. O Ordenante principal, revestido de gremial branco, recebe de um dos Diáconos o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça de cada um dos Ordenados, ajoelhado diante de si, dizendo:
Pres: Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, derrame sobre ti o bálsamo da unção, enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual.
Ao terminar a unção, o Bispo ordenante principal lava as mãos.
39. Em seguida, o Bispo ordenante principal recebendo do diácono o Evangeliário, entrega-o a cada um dos Ordenados, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar.
Após o Bispo ordenado receber o evangeliário, o entrega ao Diácono que o leva a credência ou ao ambão.
40. O Bispo ordenante principal, põe o anel no dedo anular da mão direita de cada um dos Ordenados, dizendo:
Pres: Recebe este anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.
41. Se algum dos Ordenados goza do pálio, o Ordenante principal, recebendo-o do Diácono, lho coloca sobre os ombros, dizendo:
Pres: Recebe o pálio, vindo de junto do túmulo de São Pedro, o qual, em nome do Romano Pontífice, o Papa N., te entrego como sinal do poder de Metropolita, para que uses dentro da tua Província Eclesiástica; que ele seja para ti o símbolo da unidade, sinal de comunhão com a Sé Apostólica, vínculo da caridade e incentivo da fortaleza.
42. Em seguida, o Bispo ordenante principal impõe a mitra a cada um dos Ordenados, dizendo:
Pres: Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.
43. Por fim, entrega a cada um dos Ordenados o báculo pastoral, dizendo:
Pres: Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.
44. Todos se levantam. Se a Ordenação se realizou junto à cátedra na igreja catedral de algum dos Ordenados, o Ordenante principal o convida a sentar-se na cátedra e senta-se à sua direita. Os demais Bispos ordenados fora da igreja própria são convidados pelo Ordenante principal a ocupar os primeiros lugares entre os Bispos concelebrantes.
Se, porém, a Ordenação não se realizou junto à catedral, o Bispo ordenante mantém a presidência, e os ordenados ocupam os primeiros lugares entre os Bispos concelebrantes.
45. Finalmente, tendo deposto o báculo, os Ordenados levantam-se e recebem a saudação da paz do Ordenante principal e de todos os Bispos.
46. Se oportuno neste momento escolha-se um canto apropriado.
OFERTÓRIO
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
56. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
57. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Sejam de vosso agrado, ó Deus, estas oferendas, que vos apresentamos em favor da vossa Igreja e destes vosso servos, os Bispo N. e N., e revesti com as virtudes apostólicas para o bem de suas dioceses aqueles que do meio do vosso povo escolhestes para Bispos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério Sacerdotal
58. Se for usada a Oração Eucarística IV, ou as brasileiras, não reza-se esse prefácio.
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: E com teu espírito.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens, que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, pela força da Eucaristia, derramai sobre os Bispos N. e N., os dons de vossa graça, para que desempenhem dignamente seu ministério pastoral, e, servindo com fidelidade, alcancem a recompensa eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
TE DEUM
141. Terminada a Oração depois da comunhão, canta-se o hino "Te Deum, laudamus" (A vós, ó Deus), ou outro hino correspondente, conforme os costumes do lugar. Enquanto isso os Bispos ordenados, de mitra e báculo, são conduzidos pela igreja conduzidos pelos Bispo co-ordenantes principais, dando a benção a todos.
ALOCUÇÃO AO POVO
142. Após o hino, os Ordenados permanecem de pé junto ao altar, de mitra e báculo. Antes da bênção, um dentre eles, especialmente se for o que está em sua igreja própria, junto à cátedra, pode dirigir breve alocução ao povo.
BENÇÃO SOLENE
143. Em seguida, o Bispo que presidiu a Liturgia eucarística dá a bênção.
Então, se o Celebrante principal é um dos Ordenados, dá a bênção, proferindo primeiramente, de mãos estendidas, a seguinte bênção:
144. Segue-se o rito de despedida. O celebrante principal, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: E com teu espírito.
O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Se o Ordenante principal der a bênção, de mãos estendidas sobre os Ordenados e o povo, diz:
Pres: Que Deus vos abençoe e vos guarde, e assim como vos fez pontífices de seu povo, conceda-vos ser felizes nesta vida e participar da eterna felicidade.
Ass: Amém.
Pres: Conceda-vos governar com êxito, por muitos anos, com sua graça e tua solicitude, o clero e o povo que ele reuniu.
Ass: Amém.
Pres: Obedecendo aos preceitos divinos, livres de todas adversidades e enriquecidos de todos os bens, e seguindo a tua orientação, gozem de paz neste mundo e mereçam reunir-se convosco na comunidade dos santos.
Ass: Amém.
O Bispo abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.
145. Depois, o diácono ou o próprio bispo diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.
146. Dada a bênção e despedido o povo pelo Diácono, todos voltam em procissão à sacristia, como de costume.