Rito de lançamento da pedra fundamental

 INTRODUÇÃO


1. No início da construção de uma nova igreja, convém celebrar um rito para implorar a bênção de Deus sobre a obra e lembrar aos fiéis que a casa a ser construída de pedras será sinal visível da Igreja viva ou Edifício de Deus formada por eles próprios.
    Conforme o uso litúrgico, este rito consta da bênção da área da nova igreja e da bênção e colocação da pedra fundamental.
    Por conseguinte, mesmo onde, por arte peculiar e modo de construir, não se empregar a pedra fundamental, faz-se mister celebrar a bênção do terreno da nova igreja no início da obra a ser dedicada a Deus.

2. O rito da colocação da pedra fundamental ou do início da construção da nova igreja pode realizar-se em qualquer dia e hora, à exceção do Tríduo Pascal; contudo, escolha-se de preferência um dia em que os fiéis possam reunir-se em maior número.

3. Convém que o rito seja presidido pelo Bispo da diocese; porém, se não o puder fazer pessoalmente, delegue a função a outro Bispo ou sacerdote, principalmente a um seu direto auxiliar na cura pastoral da diocese ou da comunidade para a qual se edifica a nova igreja.

4. Sejam os fiéis avisados a tempo quanto ao dia e hora da celebração e, pelo pároco ou por outros responsáveis, sejam instruídos sobre o sentido do rito e sobre a veneração que se deve ter para com a igreja, que eles se edifica.
    Convém, ainda, sejam os fiéis convidados a auxiliar, livremente e de bom grado, na sua construção. 

5. Cuide-se de que, na medida do possível, a área da futura igreja seja bem demarcada e se possa andar à sua volta com facilidade. 

6. No lugar onde se erguerá o altar, levanta-se uma cruz de madeira de conveniente altura.
    Usam-se neste rito paramentos brancos ou festivos. Preparem-se pois:
— para o Bispo: alva, estola, capa de asperges, mitra e báculo pastoral;
— para o Sacerdote, quando é este quem preside à celebração: alva, estola e capa de asperges;
— para os diáconos: alvas, estolas, e, se for oportuno, dalmáticas;
— para os outros acólitos: alvas ou outras vestes legitimamente aprovadas.

RITO DA BÊNÇÃO

PRIMEIRA PARTE - CHEGADA AO LOCAL DA FUTURA IGREJA

7. A reunião do povo e sua ida ao local onde se desenrolará o rito, tendo em vista as condições de tempo e de lugar, se processarão de um dos modos abaixo indicados:

A. Primeiro modo: Procissão
8. À hora marcada, congreguem-se os fiéis em lugar apropriado, donde irão processionalmente até o local designado.

9. O Bispo, paramentado, com mitra e báculo, junto com os ministros, aproxima-se do povo reunido, e inicia a celebração com o sinal da cruz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

Por fim, saúda o povo, com estas palavras ou outras semelhantes, tiradas de preferência da Sagrada Escritura:
Pres: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 

10. Em seguida, o Bispo dirige breves palavras aos fiéis para os dispor à celebração e realçar o sentido do rito.

11. Terminada a exortação introdutória, o Bispo diz:
Oremos.
E todos rezam em silêncio por algum tempo. Depois o Bispo prossegue:
Pres: Ó Deus, vós estabelecestes a Igreja santa edificada sobre o fundamento dos Apóstolos, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. Concedei ao povo reunido em vosso nome que vos adore, vos ame, vos siga, e se transforme em templo da vossa glória, até que, tendo-vos à frente, chegue à cidade celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

12. Dita a oração, o Bispo recebe a mitra e o báculo; o diácono, se for o caso, diz:
Diác: Caminhemos na paz do Senhor.
    A procissão organiza-se como de costume: à frente o crucífero entre dois acólitos com tochas acesas; depois, o clero, seguido pelo Bispo os diáconos assistentes e outros ministros; por fim, os fiéis. Durante a procissão canta-se um canto apropriado.

Em seguida, proclama-se a palavra de Deus, como se indica abaixo nos n° -----

B. Segundo modo: Reunião no local onde se construirá a nova igreja
7. Se não puder realizar a procissão ou não parecer oportuna, congreguem-se os fiéis na área da futura igreja. Reunido o povo, canta-se um canto apropriado.

8. Enquanto isso, o Bispo, paramentado, com mitra e báculo, junto com os ministros, aproxima-se do povo reunido, e inicia a celebração com o sinal da cruz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

9. Por fim, saúda o povo, com estas palavras ou outras semelhantes, tiradas de preferência da Sagrada Escritura:
Pres: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 

10. Em seguida, o Bispo dirige breves palavras aos fiéis para os dispor à celebração e realçar o sentido do rito.

11. Terminada a exortação introdutória, o Bispo diz:
Oremos.
E todos rezam em silêncio por algum tempo. Depois o Bispo prossegue:
Pres: Ó Deus, vós estabelecestes a Igreja santa edificada sobre o fundamento dos Apóstolos, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. Concedei ao povo reunido em vosso nome que vos adore, vos ame, vos siga, e se transforme em templo da vossa glória, até que, tendo-vos à frente, chegue à cidade celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

SEGUNDA PARTE - PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

12 ou 13. Leem-se um ou mais textos da Sagrada Escritura, escolhidos principalmente dentre os contidos no lecionário do Pontifical Romano, para o Ritual da Dedicação da Igreja, intercalando-se um salmo responsorial ou outro canto. Contudo, convém fazer, mormente se houver o rito da colocação da primeira pedra, uma das seguintes leituras:

LEITURAS DA SAGRADA ESCRITURA

Is 28, 16-17
Eu coloquei em Sião uma pedra, um bloco escolhido, 
uma pedra angular preciosa
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Leitor: "Por isso, o Senhor Deus lhes diz: “Eu coloquei em Sião uma pedra, um bloco escolhido, uma pedra angular preciosa, de base: quem confiar nela não tropeçará. Tomarei o direito por fio de prumo e, por nível, a justiça”. O granizo derrubará o abrigo da mentira, e as águas inundarão o refúgio ilusório."
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

At 4, 8-12
Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, 
e que se tornou a pedra angular. 
Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Leitor: Naqueles dias, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse: 'Chefes do povo e anciãos: hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, - aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos - que este homem está curado, diante de vós. Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos'.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMOS RESPONSORIAIS

Sl 86(87), 1-2,3-4a.4b.6.7(R. 1a)
— A cidade do Senhor no monte santo é colocada.

— O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.

— “Lembro o Egito e Babilônia entre os meus veneradores. Na Filisteia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este ou aquele ali nasceu. De Sião, porém, se diz:  “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.

— Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”

Sl 117(118),1-2.16ab-17.22-23(R. 1Cor 3,11)
— Não há outro fundamento a não ser Cristo Jesus.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!”

— A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou. Não morrerei, mas ao contrário, viverei para contar as grandes obras do Senhor!

— A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular; pelo Senhor é que foi feito tudo isso! Que maravilhas ele fez a nossos olhos!

EVANGELHO
OPÇÃO 1
Mt 7, 21-29

Casa construída sobre a pedra e a casa sobre a areia.

14. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

15. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

16. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

Sac ou Diác: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Sac ou Diác: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

17. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

EVANGELHO
OPÇÃO 2
Lc 6, 46-49

Colocou o alicerce sobre a rocha.

14. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

15. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

16. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

Sac ou Diác: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Sac ou Diác: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que eu digo? Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a torrente deu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A torrente deu contra a casa, e ela imediatamente desabou; e foi grande a ruína dessa casa”.

17. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

18. Terminada as leituras, haja uma homilia, que explique de modo consciente as leituras bíblicas e manifeste o sentido do rito: Cristo é a pedra angular da Igreja; a casa a ser edificada pela Igreja viva dos fiéis será ao mesmo tempo casa de Deus e casa do Povo de Deus.

19. Depois da homilia, segundo o costume do lugar, poder-se-á ler a ata da bênção da primeira pedra e do início da construção da igreja, se ser assinada pelo Bispo e pelo delegado daqueles que se encarregam de sua edificação; será posta nos alicerces junto com a primeira pedra.

TERCEIRA PARTE - BÊNÇÃO DA ÁREA DA NOVA IGREJA

20. Terminada a homilia, o Bispo retira a mitra, levanta-se e abençoa o terreno da nova igreja, dizendo: 
Pres: Oremos.
Deus, que envolveis o universo com vossa santidade, de tal forma que vosso nome é glorificado em todo lugar, abençoai estes vossos filhos e filhas que, por donativo ou trabalho prestado, prepararam esta área para que aqui se levante uma igreja; e fazei que, com a mesma unidade dos corações e alegria dos espíritos, presentes a esta construção que hoje começamos, venham eles em breve celebrar neste templo os mistérios divinos e para sempre vos louvar nos céus. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém. 

21. Em seguida, o Bispo coloca a mitra e asperge com água benta o terreno da nova igreja; pode fazê-lo de pé no meio da área ou processionalmente, caminhando, com os acólitos, ao redor dos fundamentos. Neste último caso, canta-se um canto apropriado. 

QUARTA PARTE - BÊNÇÃO E COLOCAÇÃO DA PRIMEIRA PEDRA

22. Terminada a bênção do terreno, se houver a primeira pedra, seja esta benta e colocada, conforme a indicação abaixo, do contrário, passa-se logo à conclusão do rito.

23. O Bispo vai ao lugar onde se colocará a pedra e, sem mitra, abençoa-a dizendo:
Pres: Oremos.
Senhor Pai santo, o vosso Filho, nascido da Virgem Maria, foi anunciado pelo Profeta qual pedra talhada do monte, sem mão de homem, e o apóstolo o designou imutável fundamento; abençoai esta primeira pedra aqui posta em seu nome. Concedei que o vosso Filho, a quem estabelecestes princípio e fim de todas as coisas, seja o início, o incremento e o termo desta obra. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém. 
Então, se for oportuno, o Bispo asperge a pedra com água benta e a incensa. Em seguida, recoloca a mitra.

24. Feito isso, o Bispo põe a pedra como fundamento, em silêncio, ou, se for oportuno, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Na fé em Jesus Cristo, colocamos a primeira pedra como fundamento desta construção. Na igreja que daqui surgirá encontrem-se a virtude e a graça dos sacramentos celestes, e seja invocado e adorado o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o império pelos séculos eternos.
Ass: Amém. 

25. Em seguida, o pedreiro cimenta a pedra. Nesse ínterim pode-se cantar um canto apropriado.

CONCLUSÃO DO RITO

26. Terminado o canto, o Bispo depõe a mitra. Inicia-se, então, a oração dos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Supliquemos, irmãos e irmãs, a Deus Pai onipotente. Ele faça com que aqueles que aqui reuniu para a construção de uma nova igreja para si, se ornem um templo vivo de sua glória, edificados sobre Cristo, seu Filho, a pedra angular; e digamos:
Ass: Abençoai, Senhor, e guardai a vossa Igreja.

1. Que destruída toda divisão do pecado, o Pai reúna os filhos dispersos, peçamos ao Senhor.

2. Que todos aqueles que assumem o pesado encargo desta obra por donativos e trabalhos, sejam sempre fundados sobre a pedra firma, a Igreja, peçamos ao Senhor.

3. Que nossos irmãos, proibidos por circunstâncias adversas de construir igrejas dedicadas ao nome de Deus, se empenhem em edificar a si mesmos como templo vivo, para testemunharem sua fé e adoração, peçamos ao Senhor.

4. Que todos nós aqui presentes, purificados pelo contato com Deus, sejam capazes de nos iniciar nos divinos mistérios a serem celebrado neste lugar, peçamos ao Senhor.

Em seguida, o Bispo introduz a oração dominical por estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Unamos a voz da Igreja orante à voz de Cristo, rezando ao Pai do céu com as palavras que o Filho nos ensinou. Digamos, juntos:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O Bispo prossegue:
Pres: Nós vos glorificamos, Senhor, Pai santíssimo, porque com bondade concedeis a vossos fiéis já constituídos pela água do batismo um templo a vós dedicado, que levantem edifícios sagrados; olhai com bondade para estes vossos filhos e filhas que exultantes se reuniram para iniciar a construção de nova igreja, até que, purificados pela graça, vossa mão os coloque na cidade celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém. 

27. O Bispo, com mitra e báculo, abençoa o povo como de costume; o Diácono despede o povo, dizendo:
Pres: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.